Foram muitos os patronos e presidentes de escolas de samba vindo da clandestinidade.
O samba era uma maneira de bicheiros poderosos lavarem seus milhões.
Foram aceitos até pouco tempo, quando a hipocrisia acabou.
Os que não morreram, acabaram presos.
A influência ainda existe, mas é muito menor do que foi.
Pelo menos, o samba do Rio não se abriu para as torcidas organizadas.
São Paulo, a cidade mais rica da América Latina, as aceitou de braços abertos.
E paga por isso. Entregou seu carnaval nas mãos destas torcidas há muito tempo.
Por seis anos, a Gaviões da Fiel...
...era uma simples ala da escola de samba Vai Vai.A partir de 1975 começou a desfilar independente, como bloco.
Em 13 anos de disputa do melhor bloco carnavalesco de São Paulo, ganhou 12.
E virou escola de samba.
Logo foi imitada pela Mancha Verde, Dragões da Real na capital.
E Sangue Jovem em Santos. Só que o interesse das organizadas paulistas vai muito além do amor ao samba. O interesse está no dinheiro.Sem ingenuidade.
É muito lucrativo ser escola de samba.Ser torcida organizada e escola de samba rende muito. A começar pelos patrocínios dos dirigentes.
Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos auxiliam suas torcidas a entrarem na avenida.
O dinheiro fortalece a relação entre os dirigentes e os torcedores.
Até alguns jogadores ajudam as escolas a desfilar.
As doações não são baixas, já que o carnaval paulista é cada ano mais luxuoso. O lucro das organizadas só aumentam com os ensaios todos finais de semana.
Se fossem só torcidas, os bailes não atrairiam tanta gente. Sendo escolas de samba, o dinheiro entra forte a cada ensaio. As fantasias são vendidas a preços exorbitantes. Há ainda a ajuda financeira da prefeitura às escolas.
Fora quando elas não resolvem 'homenagear' estados ou celebridades. E ganham ainda mais dinheiro no enredo encomendado.
O Carnaval para as organizadas virou sinônimo de lucro. Ao contrário das escolas tradicionais, as organizadas não têm ligação nenhuma com a comunidade em que estão sediadas.Nem querem ter. A preocupação é com o retorno financeiro.
Tudo seria só esperteza, se as organizadas não percebessem que no Carnaval, o controle é nenhum.
Em troca de votos, políticos brigaram com o bom senso. E pressionaram a tudo e a todos para que não houvesse qualquer restrição às escolas dos torcedores nos desfiles.
Mesmo de clubes rivais como Palmeiras, Corinthians e São Paulo.Já houve várias confusões ao longo dos anos. Brigas, antes e depois da grande festa na avenida. Várias tocaias já aconteceram e não foram noticiadas.
O Carnaval de São Paulo ficou muito mais violentos desde a participação das torcidas.
A cena dantesca que aconteceu ontem na apuração do desfile de 2012 era mais do que esperado. A Liga das Escolas de Samba não teve forças para barrar os torcedores no Sambódromo.
Servem como excelentes figurantes na festa da comemoração ou na tristeza do rebaixamento, alegavam as televisões.
A Prefeitura de São Paulo é a responsável pela organização amadora, tosca do sistema de votação. Na cidade mais desenvolvida da América Latina, as notas são anotadas em papéis. Não há outra cópias. Só os originais. É ridículo não informatizar o sistema de notas.
Inaceitável prova de que pertencemos com todo o gosto ao Terceiro Mundo.
A Liga das Escolas de Samba e a Prefeitura também fechavam os olhos para o excessivo número de diretores na apuração.
Em número enorme, com todo o poder para enfrentar a acomodada e confusa polícia do Sambódromo. O vexame que aconteceu ontem era mais do que previsto.
O pior nesse festival de incompetência da Prefeitura de São Paulo é a inércia.
Qualquer um pode entrar no Sambódromo e acompanhar a apuração de perto.
Basta estar com uma camisa de escola de samba.
Foi assim que Thiago Faria, do Império da Casa Verde, invadiu a apuração.
Primeiro agrediu o locutor com um chute. Depois, roubou os papéis com as notas, os rasgou e colocou dentro da calça. Cena dantesca, vergonhosa.
A votação não pôde chegar ao fim porque não havia cópias dos votos.
Thiago tem várias passagens pela polícia. Foi preso por formação de quadrilha, porte ilegal de arma e receptação. Com uma ficha corrida dessas ele circulava tranquilamente na apuração. Thiago disse que não concordava com as notas.
Sua truculência foi suficiente para estragar o Carnaval paulista de 2012.
A sonolenta polícia do Sambódromo colaborou como pôde.
Para piorar a situação, a Gaviões da Fiel, em peso nas arquibancadas, estava revoltada também com o resultado. E membros da torcida serviram de cúmplice para a imbecilidade que Thiago fez. Invadiram também a votação.
E chutaram as grades e muros do Anhembi. Cena mostrada para todo o mundo pela tevê e Internet.
A vergonha ficaria maior quando vândalos resolveram queimar os carros alegóricos que estavam ao lado do Sambódromo. Eles esperavam para o desfile das Campeãs. De material inflamável, foi fácil colocar fogo em um enorme carro alegórico da Pérola Negra. Outros carros acabaram danificados.
Vários policias declararam que foram membros da Gaviões que atearam fogo.
A Mancha Verde tinha torcedores na apuração, mas houve bom senso de sair por um lugar diferente da Gaviões. O mesmo aconteceu com representantes da Dragões.
Se não fosse assim, tudo ficaria pior, com o conflito entre os torcedores. O futebol foi péssimo para o Carnaval paulista. Passou da hora da Liga das Escolas de Samba ter coragem. E acabar com a hipocrisia.
Ninguém quer as torcidas organizadas como escolas de samba.
O Sambódromo virou um palco de insegurança, medo e vandalismo com a chegada das organizadas. Já passou da hora de uma intervenção. Da extinção.
A chance é agora.
As organizadas se aproveitam do Carnaval paulista. Ganham muito dinheiro com uma festa que não é sua. E aterrorizam os foliões normais.
Chegou a hora de as organizadas voltarem para as arquibancadas. Todas, sem exceção.
Ou vamos apenas esperar... Com a certeza de que um dia elas se matarão ao vivo no Anhembi.
Em 13 anos de disputa do melhor bloco carnavalesco de São Paulo, ganhou 12.
E virou escola de samba.
Logo foi imitada pela Mancha Verde, Dragões da Real na capital.
E Sangue Jovem em Santos. Só que o interesse das organizadas paulistas vai muito além do amor ao samba. O interesse está no dinheiro.Sem ingenuidade.
É muito lucrativo ser escola de samba.Ser torcida organizada e escola de samba rende muito. A começar pelos patrocínios dos dirigentes.
Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos auxiliam suas torcidas a entrarem na avenida.
O dinheiro fortalece a relação entre os dirigentes e os torcedores.
Até alguns jogadores ajudam as escolas a desfilar.
As doações não são baixas, já que o carnaval paulista é cada ano mais luxuoso. O lucro das organizadas só aumentam com os ensaios todos finais de semana.
Se fossem só torcidas, os bailes não atrairiam tanta gente. Sendo escolas de samba, o dinheiro entra forte a cada ensaio. As fantasias são vendidas a preços exorbitantes. Há ainda a ajuda financeira da prefeitura às escolas.
Fora quando elas não resolvem 'homenagear' estados ou celebridades. E ganham ainda mais dinheiro no enredo encomendado.
O Carnaval para as organizadas virou sinônimo de lucro. Ao contrário das escolas tradicionais, as organizadas não têm ligação nenhuma com a comunidade em que estão sediadas.Nem querem ter. A preocupação é com o retorno financeiro.
Tudo seria só esperteza, se as organizadas não percebessem que no Carnaval, o controle é nenhum.
Em troca de votos, políticos brigaram com o bom senso. E pressionaram a tudo e a todos para que não houvesse qualquer restrição às escolas dos torcedores nos desfiles.
Mesmo de clubes rivais como Palmeiras, Corinthians e São Paulo.Já houve várias confusões ao longo dos anos. Brigas, antes e depois da grande festa na avenida. Várias tocaias já aconteceram e não foram noticiadas.
O Carnaval de São Paulo ficou muito mais violentos desde a participação das torcidas.
A cena dantesca que aconteceu ontem na apuração do desfile de 2012 era mais do que esperado. A Liga das Escolas de Samba não teve forças para barrar os torcedores no Sambódromo.
Servem como excelentes figurantes na festa da comemoração ou na tristeza do rebaixamento, alegavam as televisões.
A Prefeitura de São Paulo é a responsável pela organização amadora, tosca do sistema de votação. Na cidade mais desenvolvida da América Latina, as notas são anotadas em papéis. Não há outra cópias. Só os originais. É ridículo não informatizar o sistema de notas.
Inaceitável prova de que pertencemos com todo o gosto ao Terceiro Mundo.
A Liga das Escolas de Samba e a Prefeitura também fechavam os olhos para o excessivo número de diretores na apuração.
Em número enorme, com todo o poder para enfrentar a acomodada e confusa polícia do Sambódromo. O vexame que aconteceu ontem era mais do que previsto.
O pior nesse festival de incompetência da Prefeitura de São Paulo é a inércia.
Qualquer um pode entrar no Sambódromo e acompanhar a apuração de perto.
Basta estar com uma camisa de escola de samba.
Foi assim que Thiago Faria, do Império da Casa Verde, invadiu a apuração.
Primeiro agrediu o locutor com um chute. Depois, roubou os papéis com as notas, os rasgou e colocou dentro da calça. Cena dantesca, vergonhosa.
A votação não pôde chegar ao fim porque não havia cópias dos votos.
Thiago tem várias passagens pela polícia. Foi preso por formação de quadrilha, porte ilegal de arma e receptação. Com uma ficha corrida dessas ele circulava tranquilamente na apuração. Thiago disse que não concordava com as notas.
Sua truculência foi suficiente para estragar o Carnaval paulista de 2012.
A sonolenta polícia do Sambódromo colaborou como pôde.
Para piorar a situação, a Gaviões da Fiel, em peso nas arquibancadas, estava revoltada também com o resultado. E membros da torcida serviram de cúmplice para a imbecilidade que Thiago fez. Invadiram também a votação.
E chutaram as grades e muros do Anhembi. Cena mostrada para todo o mundo pela tevê e Internet.
A vergonha ficaria maior quando vândalos resolveram queimar os carros alegóricos que estavam ao lado do Sambódromo. Eles esperavam para o desfile das Campeãs. De material inflamável, foi fácil colocar fogo em um enorme carro alegórico da Pérola Negra. Outros carros acabaram danificados.
Vários policias declararam que foram membros da Gaviões que atearam fogo.
A Mancha Verde tinha torcedores na apuração, mas houve bom senso de sair por um lugar diferente da Gaviões. O mesmo aconteceu com representantes da Dragões.
Se não fosse assim, tudo ficaria pior, com o conflito entre os torcedores. O futebol foi péssimo para o Carnaval paulista. Passou da hora da Liga das Escolas de Samba ter coragem. E acabar com a hipocrisia.
Ninguém quer as torcidas organizadas como escolas de samba.
O Sambódromo virou um palco de insegurança, medo e vandalismo com a chegada das organizadas. Já passou da hora de uma intervenção. Da extinção.
A chance é agora.
As organizadas se aproveitam do Carnaval paulista. Ganham muito dinheiro com uma festa que não é sua. E aterrorizam os foliões normais.
Chegou a hora de as organizadas voltarem para as arquibancadas. Todas, sem exceção.
Ou vamos apenas esperar... Com a certeza de que um dia elas se matarão ao vivo no Anhembi.
Relacionar futebol com outros seguimentos, deu ... no carnaval e pode dar ... no MMA.
ResponderExcluirPor mim essa semana de carnaval sumia do mapa... chatice insuportável.
ResponderExcluirCarnaval bom mesmo é de bloco de rua, no meio da galera, com muita mulher bonita e curtição. Não gosto da papagaiada de escola de samba, de escola de samba de torcida organizada então..
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